É como se fosse uma família que tem os mesmos interesses que é curtir a vida adoidado com muita alegria, paz, cantoria e saúde. Por onde a turma passa deixa um sorriso no rosto para quem olha, porque fazemos isso acontecer pela demonstração de amor ao próximo. Quando uma parte do grupo não está presente nos sábados faz uma falta muito grande, por essa razão tentamos reunir sempre. Fazer coisas juntos para animar como: churrasco, pizza, lives no YouTube, aniversários e eventos.

Fizemos o Shinenkai em Atibaia

Tempo recreativo no interior de São Paulo, especificamente na chácara dos meus pais, um lugar maravilhoso cercado por natureza. Meu pai proporcionou o espaço e recursos para passar um dia especial na chácara curtindo um churrasco, piscina e karaokê. Percebi que todos ficaram muito à vontade num lugar onde habita pessoas de grande coração e muita beleza no jardim.

A chácara em Atibaia já fez seus 25 anos de muita alegria e família reunida, meu pai foi o protagonista para que tudo isso acontecesse. Com a ajuda da família da minha mãe na qual foram que mais tiveram anos felizes e deixando a casa sempre com alegria, boas lembranças e vida. A família da minha mãe sempre foi mais animada e barulhenta, com o propósito de trazer alegria a todos nós.

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No começo do evento tem um cerimônia de abertura de toda comissão da diretoria e autoridades de políticos que apoiam a ACES. Depois inicia a hora de encher o bucho com deliciosos pratos feitos pelas vovós e mães com dons culinários é muito bom. Mas o tempo é bom para conhecer novas pessoas e saber sobre o que acontece em outros departamentos durante o ano. Enquanto fico sabendo apenas do karaokê, agora já sei o que outros grupos fazem durante a semana no kaikan da Saúde.

Sou um dos colaboradores que ajudam nos bastidores do karaokê do ACE SAÚDE, faço voluntariamente para ajudar a turma. Cada integrante tem sua função especial no nosso grupo, isso faz do nosso grupo continuar crescendo um precisando do outro. No dia do evento do Shinenkai pude conhecer as autoridades e pessoas que fizeram história na associação. Ganhei alguns presentes, mesmo não sendo associado, mas fui reconhecido pelo meu trabalho voluntário.

ACENBRA

Em Atibaia já fui colaborador da ACENBRA – (Associação Cultural Esportiva Nipo Brasileira de Atibaia) durante 6 anos. Pra mim foi uma experiência muito boa, aprender sobre eventos culturais, funcionamento de kaikan e história da colônia japonesa. Contudo fiquei como responsável pela divulgação da associação para mostrar os eventos culturais para os brasileiros. Participei das inúmeras reuniões da diretoria e Parque Nipo Atibaia o novo kaikan. O que marcou pra mim foram as amizades que fiz e o tempo de qualidade de sair e trocar experiências.

Hoje morando em São Paulo consigo fazer parte da ACE SAÚDE, não como associado, mas voluntário nos eventos e fazer mais amizades. Principalmente na minha turma favorita do Karaokê onde me identifiquei como parte da minha família super animada.

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Quando chegou minha fase da adolescência voltei a praticar meu piano, porque era uma fase que comprava revistinha na banca. Era moda os jovens aprenderem violão com essas revistas de música para tocar com a galera na escola, você se destacava. Na época eu era muito tímido, tinha muita dificuldade de fazer amizades, então tentava formar uma banda de uma pessoa. Aprendi muito no meu teclado que tinha essas opção de gravar por faixas e juntar tudo no final, transformar em banda.

Depois de vários anos aprendendo coisas novas relacionadas com gravação de música, conheci o GarageBand que tem até no aplicativo de celular. É um software bem legal, mas limitado em instrumentos musicais, o negócio é um programa mais profissional. Então de tanto procurar, encontrei no “Logic Pro X”, um Virtual Estúdio, na qual eu utilizo hoje para criar minhas músicas de piano.

Meu piano

Já tive vários teclados musicais de marcas diferentes, mas atualmente tenho um ROLAND GO KEYS, é um modelo limitado de recursos. Mas utilizo como um controlador para conectar no meu computador e utilizar o software Logic Pro X com alguns plugins. As livrarias de músicas que uso, foram baixadas no site Native Instruments (KONTAKT), Korg Triton (Plugin) e outros do Sample Tank. Mas é muito legal criar as versões de músicas, principalmente quando consigo cantar junto.

Meu primeiro piano ganhei do meu pai, é um modelo “Brasil”, que era do meu tio Gilberto irmão mais velho do meu pai. Meu pais foi o que incentivou com a música, começou me ensinar o violão, mas acabei me identificando com o piano. Não me considero um músico, mas um entusiasta de criação de versões de músicas conhecidas na mídia. Todos os dias preciso de uma horinha para dedicar um tempo no meu piano favorito para aquietar meus pensamentos.

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Em 1965, Itsuki san estreou com o nome diferente, artístico de Masaru Matsuyama, mas inicialmente não teve sucesso comercial. Mesmo que ele tenha mudado seu nome artístico para Eiichi Ichijō em 1967, e depois para Ken Mitani em 1969, não houve boas vendas comerciais de suas músicas. Em 1971, ele mudou seu nome para Hiroshi Itsuki 五木ひろし e recebeu a música “Yokohama Tasogare” (よこはま·たそがれ) de Masaaki Hirao.  (Arquivo Wikipedia)

Itsuki Marcaum

Esse é meu nome artístico entre meus amigos, porque apesar de não parecer fisicamente com o cantor, minha voz lembra muito. Mas tamos algumas coisas em comum, como tocar alguns instrumentos musicais, claro que não posso comparar na quantidade. Contudo tenho muita admiração pela pessoa que ele é e tantas habilidades e dedicação com as músicas japonesas.

Houve uma época que participei com alguns amigos de ser Cover dos cantores japoneses e realmente cada pessoa tinha a voz parecida. Em 2015 quando Itsuki san veio ao Brasil, tive o privilégio e oportunidade de estar próximo dele nos bastidores, pois estava ajudando no evento. Apesar de ter alguns minutos de brilho, já realizei um dos meus sonhos na música.

Com a turma do ACE SAÚDE KARAOKÊ a gente se sente um cantor famoso com uma torcida bem animada e cheia de palmas parece um show. Para ser sincero eu curto mais torcer do que ficar no palco, tem mais a ver comigo, não nasci para ficar de frente com o público, mas estar entre eles.

Cantando com amigos

Lembro que todos os lugares que ia cantar com meus amigos, onde tinha karaokê em salão grande as pessoas falam da voz. É legal ter a voz parecida do meu cantor favorito, dedico meu tempo em casa para tentar chegar o mais próximo do jeito dele. Mas fico mais preocupado de cantar corretamente do que ganhar em campeonatos de karaokê (taikai). Meu sensei Douglas Nishikawa me ajuda muito a acertar vários pontos que preciso melhorar, me torna um cantor profissional. Ele é tão bom professor que está lotado de alunos no ACE SAÚDE, tem gente querendo fazer aulas com ele.

Nessa de sair com amigos e cantar para vários lugares conheci uma turma que canta em eventos japoneses e acabei entrando nessa. Era bem legal porque ao mesmo tempo que a gente era conhecido na colônia, muitas pessoas não sabiam que eu fazia isso. Porque também não ficava divulgando nas redes sociais nem para as pessoas. O barato de cantar com amigos é poder fazer interpretações e algumas vezes vestir igual o cantor para transformar em um Cover. Como tenho facilidade com instrumentos musicais, ficava mais parecido com o Itsuki Hiroshi.

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Turma do karaokê

Eu entrei na ACES em julho de 2024, essa turma de karaokê é bem animada e tem um jeito gostoso de acolher os novos alunos. Já estava procurando um sensei para fazer aulas, mas queria participar de uma turma onde poderia trocar experiências e aprender com elas. Já curti muito de saber que estou em boas mãos e com pessoas maravilhosas para estar participando juntos.

Minha história no karaokê

Na minha fase de jovem com vinte e poucos anos, uma amiga me convidou para participar de aulas de karaokê, com intuito de perder a timidez. No começo estava bem resistente, mas depois tive um empurrãozinho para iniciar as aulas e gostei bastante, na época minha sensei era a Sra. Emiko Kamata, uma ótima pessoa. A primeira música japonesa que cantei era “Akai Hankati” (Ishihara Yujiro) depois foi “Kita no Tabibito” na qual cantei no meu primeiro taikai em 2000. Mas gostei mais de cantar música do Itsuki Hiroshi porque minha voz e estilo de música se encaixava mais. Então a sensei me ensinou como cantar com emoção no estilo dele, música ENKA e NEW ENKA. Alguns anos depois uma outra amiga me chamou para fazer aulas com um grupo mais jovem, já que o meus colegas eram idosos, eu me sentia o neto deles participando junto.

A nova turma era de um seinenkai do Tottori Kenjin do Brasil, na qual o sensei era o Edgar Ishida um cara bem legal que me ajudou a soltar a voz. Houve uma época que parei de fazer aulas por causa do meu trabalho, então me afastei do karaokê uns 10 anos. Nessa turma que fiz amizades, uma dessas pessoas que me incentivou a voltar a cantar, Paulo Miyamoto, uma pessoa top e amigo especial. Ele me convidou para participar de um evento tradicional de karaokê com banda, eu achei o máximo, pois nunca cantei ao vivo, desde então queria voltar a fazer aulas.

39º Taikai ACE SAÚDE

Em julho de 2024 tive minha experiência de participar como colaborador do evento, mas também cantor do campeonato de karaokê, na qual nesse dia subi de categoria. Mas o que me impactou nesse dia, foi me sentir muito bem com essa turma do karaokê da Saúde, nenhum momento me senti sozinho. Reconheço que sinto falta do pessoal durante a semana de trabalho, porque são pessoas de grande valor sentimental e amizades gratificantes.

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Participei de todos os ensaios é bem legal cantar com banda ao vivo, mas bem diferente de colocar um playback no som. Alguns cantores acham que é mais difícil, porque a música não fica igual de um som profissional, mas precisa de muito treino. Eu já estou acostumado tocar em banda ao vivo, mas nunca cantar, pra mim não senti tanta diferença, é mais a parte musical que fica diferente do original.

Sou grato ao Paulo e Décio san, pela oportunidade de cantar com a banda The Friends dirigida pelo Ebihara san e músicos. Fiz amizade com Rogério Jinbara, por causa do contrabaixo onde já toco na igreja há alguns anos e fica bem destacada nas músicas de karaokê. No dia da apresentação foi um sucesso, consegui me adaptar nas mudanças durante os ensaios, deu tudo certo.

Eventos do Grupo The Friends

O Grupo The Friends são bem conhecidos na colônia japonesa há mais de 20 anos participando dos grande eventos em São Paulo. Cada músico faz parte de outras bandas que tocam em casamentos, eventos de empresas e cantores famosos no Brasil. O primeiro vídeo que vi no YouTube foi do “Grand Kohaku Utagassen” deles realizado no Bunkyo de São Paulo. Eles selecionam os cantores que já são conhecidos no meio de karaoke taikais para participar desse show. Fiquei surpreso com a qualidade musical e performance musical desses cantores top de linha. Particularmente gostei mais desse vídeo que é uma música Okinawa que curto muito.

A Emi Fujino que canta muito, mandou muito bem na canção Okinawa, com a banda The Friends é realmente um show. Esses cantores são dedicados, treinam bastante e batem o cartão em todos os campeonatos de karaokê na língua japonesa. Mas fico impressionado que muitos estão há mais de 20, 30, 40 anos na mesma categoria e nunca desistem, é de bater palmas.

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